A Cegonha e a Tartaruga
I
Era uma vez uma Cegonha,
Valente e aventureira.
Era uma vez uma Tartaruga,
Solitária e caseira.
II
Mau tempo se anunciou,
A Cegonha ansiosa fugiu.
Pelo caminho, nada a assustou.
No mar a tartaruga viu.
III
A Cegonha convencida pensava
Que só ela é que sabia.
Questionou a Tartaruga.
E a tudo esta respondia.
IV
A Cegonha já enervada
Lá voltou a perguntar.
Mas a Tartaruga sabichona
Continuava a acertar!
V
Cheia de más intenções
Perguntas difíceis colocava.
Deixando a Cegonha irritada
Pois a Tartaruga a todas acertava.
VI
“Cangurus, cucos e macacos.”
Calou-se a Cegonha descorçoada
Foi uma resposta seca,
Ela ficou de boca fechada.
VII
Era a vez de a Tartaruga perguntar.
A Cegonha queria lá saber!
Pois estava tão enraivecida.
Pois estava tão enraivecida.
A nada sabia responder!
VIII
Com perguntas e respostas,
A Cegonha ficou espantada.
Pois ao pé da tartaruga,
Não sabia quase nada.
IX
A Cegonha questionou
Donde viria tanto saber?
O que ela não sabia
É que também se aprende a ler!
X
Lá iam as duas a caminhar,
Uma pelo ar, outra pelo mar.
A Cegonha só pensava.
No que iria encontrar…
XI
Quando ao destino chegaram
A Tartaruga disse: “Anda ver!”
Foram até à Gruta Biblioteca,
Onde havia muitos livros p’ra aprender.
XII
O segredo da Tartaruga era afinal
Estantes compridas como ruas.
A cegonha viajava pelo mundo.
A Tartaruga caminhava pelas leituras.
Moral da fábula:
Não necessitas viajar,
Para conhecimento teres,
Basta, viajares com os livros,
Para um sábio seres!
Quadras elaboradas pelos alunos do 6º A, a partir da fábula A Cegonha e a Tartaruga de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
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